terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Vinícius / Toquinho - 1975

Vinicius de Moraes e Toquinho são os últimos guardiões do fogo sagrado da Bossa Nova na década de 1970.
Seu álbum anterior, Vinícius & Toquinho (1974), manteve essa filiação com a Bossa Nova. Vinicius / Toquinho é uma incursão em seus mundos musicais relacionados que são Samba, "Turbilhao", composto por Muntinho, Toquinho e Choro ("Um Homem Chamado Alfredo" e "Choro Chorado Pra Paulinho Nogueira").
A Bossa Nova está, naturalmente, presente com músicas como "Se Ela Quisesse" e "Acorde Solto No Ar". Embellished com alguns poemas de Vinicius de Mores, Vinicius / Toquinho é um álbum muito nostálgico e vagabundo.
LADO 1
1- TURBILHÃO (Mutinho-Toquinho), cantam Toquinho/Mutinho/Coro;
2- ONDE ANDA VOCÊ (Vinicius de Moraes-Hermano Silva), cantam Toquinho/Vinicius;
3- UM HOMEM CHAMADO ALFREDO (Toquinho-Vinicius), cantam Toquinho/Vinicius;
4- SE ELA QUISESSE (Toquinho-Vinicius), cantam Toquinho/Vinicius/Coro;
5- ACORDE SOLTO NO AR (Toquinho), canta Toquinho;
6- CONJUGAÇÃO DA AUSENTE (trecho)-Vinicius de Moraes;
7- MARESIA (Toquinho), solo de violão-Toquinho;
8- CHORO DE NADA (Eduardo S.Neto-Geraldo Carneiro), cantam Toquinho/Vinicius.
LADO 2
1- MEU PRANTO ROLOU (Raul Sampaio-Benil Santos-Ivo Santos), cantam Toquinho/Vinicius;
2- CHORO CHORADO PRA PAULINHO NOGUEIRA (Toquinho-Paulinho Nogueira-Vinicius), cantam Toquinho/Paulinho Nogueira;
3- SEPARAÇÃO (trecho)-Vinicius de Moraes;
4- AS RAZÕES DO CORAÇÃO (Toquinho-Vinicius), canta Vinicius;
5- ADEUS (Ismael Silva-Noel Rosa-Francisco Alves), cantam Toquinho/Vinicius;
6- O FILHO QUE EU QUERO TER (Toquinho-Vinicius), canta Toquinho;
7- PEDRO, MEU FILHO (trecho)- Vinicius de Moraes

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Manhã de carnaval - Bento Rezende

Manhã, tão bonita manhã
Na vida, uma nova canção
Cantando só teus olhos
Teu riso, tuas mãos
Pois há de haver um dia
Em que virás

Das cordas do meu violão
Que só teu amor procurou
Vem uma voz
Falar dos beijos perdidos
Nos lábios teus

Canta o meu coração
Alegria voltou
Tão feliz a manhã
Deste amor

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Os Gatos

Os Gatos foi um grupo de bossa nova, e muita bossa, formado por Durval Ferreira, Eumir Deodato e outras feras, nos áureos anos do Beco das Garrafas, em Copacabana, meados da década de 1960.
Este álbum foi editado pela Polygran em 1998, adaptado para CD a partir do LP original da Mercury 558 955-2, lançado em 1966 (data na contracapa).
A contra-capa do LP original trazia o seguinte texto: Segundo a Enciclopédia: GATO - mamífero carnívoro da família dos Felídeos.
O gato doméstico (Felis domestica) é o protótipo da família, que pertence, quase toda, ao gênero Felis. Veio, provavelmente do Egito, onde foi criado desde a mais remota antiguidade, gozando de honras de divindade. (Obs.: tente fazer um tamborim no Egito pra ver só!...) Segundo a Boemia: GATO - mamífero carnívoro da família dos Notívagos.
O gato doméstico (Felis domestica) não é o protótipo da família, que nada tem de doméstica. Esta família, símbolo da noite, acha-se sempre presente às madrugadas e pertence, quase toda, ao gênero Boemius.
O gato veio, provavelmente, da antiga Galeria Cruzeiro, onde, ambientado com os donos da noite carioca, desde as mais remotas serestas, podia até associar seus miados noturnos ao som inesquecível dos velhos sambistas. (obs.: Estes gatos, ao contrário dos egípcios, sempre foram abnegados.
Depois de mortos,continuam servindo ao samba em forma carnavalesca de tamborim.) Segundo a M.P.M. (Música Popular Moderna): GATO - mamífero carnívoro e bebívero da família dos bichos-do-beco-das-garrafas. DURVAL FERREIRA (gato violonista) é o protótipo rítmico e compositor da família, que pertence, quase toda, ao gênero MPM. Seguem-se os demais espécimes, EUMIR DEODATO (gatus pra frentis) - arranjos MEIRELLES - flauta COPINHA - flauta PAULO MOURA - sax-alto NECO - violão MACIEL - trombone NORATO - trombone WILSON - bateria Participações especiais: MAURÍLIO - flugel horn MAURÍCIO EINHORN - gaita Gatos Cantantis: DURVAL FERREIRA, BETTY CARVALHO, ATHAYDE, RENATO, JOÃO e LUIS. (Obs.: estes gatos, certamente, não dão tamborim. Em compensação, dão som.
E que som, meus camaradinhas! Falar é perder tempo. O melhor é ouvir o que aqui vai e esperar pelos sons que virão). Produção: DORIVAL CAYMMI FILHO Direção Musical: DURVAL FERREIRA Arranjos EUMIR DEODATO
Texto da contracapa do LP: PEDRO CAMARGO Leiaute da contracapa do LP: MELLO MENEZES Se alguém sabe da existência de outras edições de trabalhos do grupo, por gentileza, complete as informações e socialize os conteúdos. em colaboração Carlos C. Aymar c2aymar Read more on MEO Music.
 

sábado, 2 de dezembro de 2017

Chet Baker - Retrato em Branco e Preto

A melodia foi composta por Jobim em 1965, e se chamava Zíngaro (e foi com esse título que João Gilberto a gravou, em 1977, no disco Amoroso). Em 1968, a música foi para Chico colocar a letra. E aí Wagner Homem, no Livro Chico Buarque - História das canções (Ed. Leya, 2009), conta um pouco dessas "implicâncias" na composição da música.
Uma delas, quando o Quiarteto em Cy foi gravar a canção, Chico Buarque teria decidido substituir a expressão "Trago o peito tão marcado" por "peito carregado", sob o argumento de que o "tão" funcionou como uma muleta para completar as sílabas da canção. No entanto, Tom Jobim, que aceitara relutantemente a mudança, ligou para Chico pedindo a manutenção da versão original, porque a expressão "peito carregado" tinha a conotação de tosse. Ponto para Tom.
Mas o episódio mais engraçado da música foi sobre a expressão " vou colecionar mais um soneto/ outro retrato em branco e preto/a maltratar meu coração"
Assim narrada por Wagner Homem:
"Em outra ocasião Tom teria dito a Chico que ninguém fala ‘retrato em branco e preto' e que a expressão correta seria ‘retrato em preto e branco'. Ao que Chico teria respondido: ‘Então tá. Fica assim. ‘vou colecionar mais um tamanco/outro retrato em preto e branco'. Diante de uma tamancada tão convincente, Tom entregou os pontos.
E das implicâncias surgiu uma das mais belas músicas...

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

João Gilberto - México 1970

Lançado em 1970, este é um dos álbuns favoritos de Bebel Gilberto: em 1970, quando Bebel tinha três anos, a família voltou para o Rio, tendo vivido em Nova York por alguns anos. Pararam na rota na Cidade do México para que João realizasse um concerto. Uma estadia de uma noite transformou-se em dois anos, e desse período vem um dos álbuns favoritos de Bebel, Joao Gilberto no México. "É tão típico do meu pai", diz ela. "Nós vivemos em uma casa grande sem qualquer mobiliário, e ele tocava violão o tempo todo. Então, as músicas deste álbum são uma grande memória para mim. "Talvez Bebel esteja certo, zecalouro tem certeza de que ela está absolutamente certa, agora é hora de verificar esta joia sem impressão.
Músicas
01 – De Conversa Em Conversa (Lúcio Alves/Haroldo Barbosa)
02 – Ela É Carioca (Tom Jobim/Vinícius de Moraes)
03 – O Sapo (João Donato)
04 – Esperança Perdida (Tom Jobim/Billy Blanco)
05 – Trolley Song (Irving Berlin/Vrs. Haroldo Barbosa)
06 – João Marcelo (João Gilberto)
07 – Farolito (Agustin Lara)
08 – Samba da Pergunta (Pingarilho/Marcos Vasconcelos)
09 – Acapulco (João Gilberto)
10 – Besame Mucho (Consuelo Velasquez)
11 – Eclipse (Ernesto Lecuona)

Bossa Três - Em Forma - 1965

Bossa Três foi o primeiro grupo instrumental da era Bossa Nova, reunido em 1961 por Luiz Carlos Vinhas (piano), Tião Neto (baixo) e Edison Machado. Este LP é Bossa Três - Em Forma! (1965), com Luiz Carlos Vinhas, Otávio Baily (baixo) e Ronald (bateria).

Em Forma! foi lançado pelo rótulo Forma. Não sei se o título LP significa que Bossa Trés é Em Forma (o nome do rótulo) ou Em Forma (em boa forma em inglês). Olhando para essa capa fantástica, acho que eles significavam a gravadora. As faixas incluem:

01 - Garrafa (Orlando Costa "Maestro Cipó")
02 - Juca Bobão (Del Loro)
03 - Valsa (João Donato)
04 - Búzios (Luis Carlos Vinhas)
05 - O Morro Não Tem Vez (Tom Jobim / Vinícius de Moraes)
06 - Bico de Luz (Luis Carlos Vinhas)
07 - Vivo Sonhando (Tom Jobim)
08 - Sambete Nº 4 (Ed Lincoln / Waltel Branco)
09 - Como Eu Quis Você (Luis Carlos Vinhas / Ronaldo Bôscoli)
10 - Imprevisto (Luis Carlos Vinhas)

Mais Bossa Com Os Cariocas - 1963

Mais Bossa com Os Cariocas (1963), para Philips, apresentando o segundo LP de Os Cariocas para a Philips em seus anos Bossa Nova, onde seis álbuns foram lançados de 1962 a 1967. Várias músicas da Bossa Nova foram gravadas nesses seis álbuns e a maioria deles ainda são considerados as melhores interpretações da maioria dessas músicas. O meu destaque é a faixa listada no Loronix Preview Center 01 - Telefone (Roberto Menescal / Ronaldo Boscoli). As faixas incluem:

Pessoal

Severino Filho
(piano, arranjos, vocal)
Badeco
(violao, vocal)
Luiz Roberto
(baixo, vocal)
Quartera
(bateria, voz)

tracklist

01 - Telefone (Roberto Menescal / Ronaldo Bôscoli)
02 - Vamos amar (Marcos Valle / Edu Lobo)
03 - Cartão de visita (Carlos Lyra / Vinícius de Moraes)
04 - Vivo sonhando (Tom Jobim)
05 - O céu é você (Luiz Berria / Maria Helena Toledo)
06 - Amorzinho diferente (Durval Ferreira / Luis Fernando Freire)
07 - Tem dó (Baden Powell / Vinícius de Moraes)
08 - Amor de nada (Marcos Valle / Paulo Sergio Valle)
09 - Ela é carioca (Tom Jobim / Vinicius de Moraes)
10 - Também quem mandou (Carlos Lyra / Vinícius de Moraes)
11 - Insensatez (Tom Jobim / Vinicius de Moraes)
12 - Só quis você (Roberto Menescal / Ronaldo Bôscoli)